A Pedra

A pedra é considerada um pedaço de rocha solto, que por sua vez é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais. Porém mais do que um simples adorno (jóias, peso de papel, etc.), material de estudo (minerais radioativos ou não, terrestres, lunares, de meteoros ou meteoritos, etc.) ou simplesmente como um obstáculo no meio do caminho (Segundo Carlos Drummond de Andrade).



No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento

na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra



A fábula da pedra

En Revista de Antropofagia, 1928

Incluido en Alguma poesia (1930)


quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Do sonho aos ares"


Desde a antiguidade o homem tem como objetivo de superar seus próprios limites e lança-se ao ar, em busca de encontrar o Divino e Sagrado.
Ícaros, Grécia antiga, buscou atingir seu sonho, indo ao encontro do rei Sol, com suas asas de penas e cera, mas encontrando seu fatídico destino no ardente abraço do astro rei.
Porém o homem não deixou abater-se em seu sonho, e mostrou-se perseverante na busca da  superação de suas próprias restrições. Leonardo Da Vinci, em suas abstrações criativistas não restringiu-se as artes plásticas da pintura e escultura, esse gênio do criacionismo idealizou projetos mais ousados e audaciosos para sua época, como planadores e helicópteros espiralares, que deram vazão a outros gênios que o predecesseram ao longo da história do homem, como Albert Santos Dumont, seguindo esse sonho idealizou máquinas voadoras que o permitissem ter o controle sobre a arte do voo, com isso contornou, em em 19 de outubro de 1901, em um balão a torre Eiffel, o que levou a outros a buscarem controla o voo, fazendo que surgissem os primeiros balões dirigíveis, mas isso ainda não satisfazia a sede de superação humana.
Em 1906 Santos Dumont realizou o primeiro voo em uma máquina mais pesada que o ar e impulsionada por um motor, nascia nesse momento a era da aviação, e nesse momento o homem ousou sonhar mais, superando os limites do espaço entre nações, e até mesmo entre astros do sistema solar, alcançando a Lua e, com a ajuda de Benjamin Franklin, dominando a eletricidade, de Thomas Edson, conquistando a luz e de Albert Einstein, controlando o átomo e sua energia.
E hoje educadores buscam supera-se, não mais assumindo o comando de alunos em sala de aula, mas aprendendo a dominar as novas tecnologias educacionais e caminhar junto com seus alunos nessa nova jornada pedagógica, superando seus desafios, e desafiando seus próprios limites na nova aprendizagem deste e dos próximos século que se seguem.

Cursista Luciano Clibison Nunes da Silva
Formadora Malba Santos
Introdução à Educação Digital

Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional Proinfo Integrado
Secretaria de Educação à Distância
Ministério da Educação

TICs no ambiente escolar

Muito se fala da inclusão digital nas escolas, e nos recursos que a mesma oferece para deter a atenção do estudante nos conteúdos a serem trabalhados nessa ou naquela disciplina, mas mais do que uma ferramenta a tecnologia é uma metodologia a ser empregada para o preparo do estudante para as exigências das novas formas de pesquisa/aprendizagem e sua inserção no mercado de trabalho.
Nesta finalidade espera-se que os profissionais que trabalhem com este recurso estejam capacitados, e se não com mais conhecimentos que seus alunos pelo menos em um nível em que não deixem dúvidas na aplicação de seu conteúdo planejado, pois enquanto se ver uma grande relutância, por parte de alguns profissionais da educação, em buscarem um preparo e conhecimento para o trabalho com as TICs em suas aulas, por outro lado se ver uma gana de saber, de aprender por parte dos estudantes que frequentemente encontram-se em frente a tela de um computador, seja em casa ou em alguma lan house, e que constante mente vem com intervenções em sala sobre esse ou aquele conhecimento visto em suas navegações.
E a escola, como sendo o ambiente de interação entre educador e educando, tem como obrigação fornecer os meios necessários a essa troca de conhecimento, porém o que se ver muito são escolas com laboratórios de informática fechados, computadores sucateados, quando não furtados, e que não estimulam seus profissionais a se adequarem a essa nova realidade, ainda mantendo a, já defasada, metodologia do quadro e giz.
Entretanto existem outras realidades opostas a esse sistema, em poucas escolas públicas, mas atuante, que é a de, por meio de seus gestores, incentivar seus profissionais na formação e aplicação em TICs na sala de aula, sem que haja a necessidade daquele profissional especializado no recurso tecnológico, mas tendo todo um leque de educadores, coordenadores, gestores e profissionais afim capacitados na utilização dos recursos de TIC.
E por fim o governo responsabiliza-se pelo fornecimento dos recursos a serem trabalhados (computadores, laptops, softwares, hardwares, etc.) e na capacitação dos profissionais na utilização desses recursos. Desta forma promove-se a boa interação entre tecnologia/aprendizagem na formação do cidadão pela escola.

Cursista Luciano Clibison Nunes da Silva
 Formadora Malba Santos
Introdução à Educação Digital
Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional Proinfo Integrado
Secretaria de Educação à Distância
Ministério da Educação