Muito se fala da inclusão digital nas escolas, e nos recursos que a mesma oferece para deter a atenção do estudante nos conteúdos a serem trabalhados nessa ou naquela disciplina, mas mais do que uma ferramenta a tecnologia é uma metodologia a ser empregada para o preparo do estudante para as exigências das novas formas de pesquisa/aprendizagem e sua inserção no mercado de trabalho.
Nesta finalidade espera-se que os profissionais que trabalhem com este recurso estejam capacitados, e se não com mais conhecimentos que seus alunos pelo menos em um nível em que não deixem dúvidas na aplicação de seu conteúdo planejado, pois enquanto se ver uma grande relutância, por parte de alguns profissionais da educação, em buscarem um preparo e conhecimento para o trabalho com as TICs em suas aulas, por outro lado se ver uma gana de saber, de aprender por parte dos estudantes que frequentemente encontram-se em frente a tela de um computador, seja em casa ou em alguma lan house, e que constante mente vem com intervenções em sala sobre esse ou aquele conhecimento visto em suas navegações.
E a escola, como sendo o ambiente de interação entre educador e educando, tem como obrigação fornecer os meios necessários a essa troca de conhecimento, porém o que se ver muito são escolas com laboratórios de informática fechados, computadores sucateados, quando não furtados, e que não estimulam seus profissionais a se adequarem a essa nova realidade, ainda mantendo a, já defasada, metodologia do quadro e giz.
Entretanto existem outras realidades opostas a esse sistema, em poucas escolas públicas, mas atuante, que é a de, por meio de seus gestores, incentivar seus profissionais na formação e aplicação em TICs na sala de aula, sem que haja a necessidade daquele profissional especializado no recurso tecnológico, mas tendo todo um leque de educadores, coordenadores, gestores e profissionais afim capacitados na utilização dos recursos de TIC.
E por fim o governo responsabiliza-se pelo fornecimento dos recursos a serem trabalhados (computadores, laptops, softwares, hardwares, etc.) e na capacitação dos profissionais na utilização desses recursos. Desta forma promove-se a boa interação entre tecnologia/aprendizagem na formação do cidadão pela escola.
Cursista Luciano Clibison Nunes da Silva
Formadora Malba Santos
Introdução à Educação Digital
Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional Proinfo Integrado
Secretaria de Educação à Distância
Ministério da Educação
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